segunda-feira, 24 de junho de 2019
24 de junho: Dia de São João
Há trezentos e dois anos atrás, no dia 24 de junho de 1717, quatro Lojas das Tabernas O Ganso e a Grelha, O Copázio e as Uvas, A Macieira e A Coroa, se reuniam para organizar e comemorar uma festa solsticial em homenagem a São João Batista. Dessa feliz iniciativa resultaria a fundação da Primeira Grande Loja em Londres (mais tarde a Grande Loja Unida da Inglaterra), o que inauguraria o primeiro sistema obediencial da Maçonaria no Mundo. Fora eleito então Anthony Sayer como o primeiro Grão-Mestre. Essa data é o marco da Maçonaria Obediencial, conhecida também como Moderna Maçonaria. Essa não é, como muitos pensam, a data da fundação da Maçonaria, e nem a data do início da Maçonaria Especulativa. Com aproximadamente 800 anos de história, a Maçonaria surgiu dos Canteiros Medievais com uma Associação de Construtores Operativos (de Ofício). Em 1600 ingressaria na Loja Capela de Santa Maria, em Edimburgo na Escócia, o primeiro elemento estranho à Arte da Construção. De nome John Boswel ele marcaria a transição da Maçonaria de Ofício para a Especulativa, sendo que em 1717 seria inaugurada então a Moderna Maçonaria (especulativa por excelência). A relação com as datas solsticiais sempre existiram nos Canteiros de Ofício no hemisfério norte. Esses ciclos naturais serviram como fronteiras entre o trabalho e o descanso, com isso regulavam a produção do Ofício. Por influência da Igreja, em linhas gerais, as Lojas ficariam então conhecidas como as Lojas de São João.
Fonte/Créditos/Foto: Ir Pedro Juk CIM 195071
domingo, 9 de junho de 2019
Venerável Mestre
*VENERÁVEL MESTRE*
"Venerável" significa o que é digno de veneração. Este título se dá a pessoas de sólida reputação e reconhecida autoridade, adquirida pela maturidade de seu juízo, por seu saber e grandes virtudes.
É este um tratamento de muita significação entre os Maçons e com ele se digna ou distingue o Mestre que exerce o cargo de Presidente nas Lojas Simbólicas.
Suas atribuições são explicitamente definidas pelos Regulamentos Gerais de seu respectivo corpo ou autoridade jurisdicional, conforme os Ritos e Constituições que os regem.
Alguns autores assinalam a origem de Titular ou tratamento de Venerável Mestre até o século IX nas confrarias de Franco-maçons que se haviam concentrado de tal maneira nos monastérios e conventos que pouco faltou para perderem por completo sua personalidade.
Desempenhavam, assim, um papel passivo muito secundário por terem os monges de algumas ordens, em especial os beneditinos, absorvido as funções dos antigos Mestres Arquitetos que com celebridade souberam conquistar pelas grandiosas obras que projetaram e levaram a cabo, causando admiração do mundo inteiro.
Os monges, dedicando-se à arquitetura, monopolizaram a arte de construir, não só projetando como também construindo, enquanto que os Mestres Laicos foram ficando na obscuridade e descendo pouco a pouco de seu antigo pedestal, até reduzirem-se a simples obreiros.
Em assim sendo, já não eram os Mestres que ensinava as regras e a teoria da Arte aos Companheiros e aos Aprendizes senão os monges que encamparam esta nova função.
Aos padres encarregados do ensino e da direção superior dos trabalhos, dava-se-Ihes o tratamento de Veneráveis Mestres.
Veneráveis por serem religiosos e Mestres porque ensinavam.
Esta situação perdurou até por volta do século XIII, quando os construtores alemães, discípulos destes Mestres, sacudiram as ligações que os mantinham atados e subjugados a seus chefes e constituíram uma nova corporação dedicada ao novo estilo gótico.
Com este fim mantiveram em segredo as novas regras de construção do estilo gótico, escondendo-as sob um véu de mistérios, dando diferentes formas à cerimônia das iniciações a que eram submetidos os aspirantes que pretendiam ingresso na confraternidade.
As reuniões de cada oficina, nas celebrações, eram presididas por um Companheiro-Mestre eleito por sufrágio entre os Companheiros da fraternidade, com o título de Venerável Mestre, tal qual se dava aos antigos monges instrutores e construtores.
A joia do Venerável Mestre de uma Loja Simbólica é o Esquadro. Este deve traçar o seu dever de benevolência para com todos os irmãos, com rigorosa imparcialidade.
Assim como o esquadro controla o corte das pedras, que só se ajustam entre si quando talhadas retangulares, o Venerável Mestre dá o exemplo de sociabilidade por sua constante afabilidade.
É dever de um Presidente de Loja possuir numerosos amigos maçons e profanos; ter sua autoridade embasada em seu prestígio pessoal; possuir erudição capaz de reconhecer a boa marcha das questões e fazer uma síntese geral em seu comentário.
Sua cadeira é também conhecida como trono, cuja mesa está por baixo de um dossel.
"Venerável" significa o que é digno de veneração. Este título se dá a pessoas de sólida reputação e reconhecida autoridade, adquirida pela maturidade de seu juízo, por seu saber e grandes virtudes.
É este um tratamento de muita significação entre os Maçons e com ele se digna ou distingue o Mestre que exerce o cargo de Presidente nas Lojas Simbólicas.
Suas atribuições são explicitamente definidas pelos Regulamentos Gerais de seu respectivo corpo ou autoridade jurisdicional, conforme os Ritos e Constituições que os regem.
Alguns autores assinalam a origem de Titular ou tratamento de Venerável Mestre até o século IX nas confrarias de Franco-maçons que se haviam concentrado de tal maneira nos monastérios e conventos que pouco faltou para perderem por completo sua personalidade.
Desempenhavam, assim, um papel passivo muito secundário por terem os monges de algumas ordens, em especial os beneditinos, absorvido as funções dos antigos Mestres Arquitetos que com celebridade souberam conquistar pelas grandiosas obras que projetaram e levaram a cabo, causando admiração do mundo inteiro.
Os monges, dedicando-se à arquitetura, monopolizaram a arte de construir, não só projetando como também construindo, enquanto que os Mestres Laicos foram ficando na obscuridade e descendo pouco a pouco de seu antigo pedestal, até reduzirem-se a simples obreiros.
Em assim sendo, já não eram os Mestres que ensinava as regras e a teoria da Arte aos Companheiros e aos Aprendizes senão os monges que encamparam esta nova função.
Aos padres encarregados do ensino e da direção superior dos trabalhos, dava-se-Ihes o tratamento de Veneráveis Mestres.
Veneráveis por serem religiosos e Mestres porque ensinavam.
Esta situação perdurou até por volta do século XIII, quando os construtores alemães, discípulos destes Mestres, sacudiram as ligações que os mantinham atados e subjugados a seus chefes e constituíram uma nova corporação dedicada ao novo estilo gótico.
Com este fim mantiveram em segredo as novas regras de construção do estilo gótico, escondendo-as sob um véu de mistérios, dando diferentes formas à cerimônia das iniciações a que eram submetidos os aspirantes que pretendiam ingresso na confraternidade.
As reuniões de cada oficina, nas celebrações, eram presididas por um Companheiro-Mestre eleito por sufrágio entre os Companheiros da fraternidade, com o título de Venerável Mestre, tal qual se dava aos antigos monges instrutores e construtores.
A joia do Venerável Mestre de uma Loja Simbólica é o Esquadro. Este deve traçar o seu dever de benevolência para com todos os irmãos, com rigorosa imparcialidade.
Assim como o esquadro controla o corte das pedras, que só se ajustam entre si quando talhadas retangulares, o Venerável Mestre dá o exemplo de sociabilidade por sua constante afabilidade.
É dever de um Presidente de Loja possuir numerosos amigos maçons e profanos; ter sua autoridade embasada em seu prestígio pessoal; possuir erudição capaz de reconhecer a boa marcha das questões e fazer uma síntese geral em seu comentário.
Sua cadeira é também conhecida como trono, cuja mesa está por baixo de um dossel.
domingo, 2 de junho de 2019
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